Infância e Juventude - Creche Familiar
CRECHE FAMILIAR – Resposta Social
Conjunto de Amas, residentes na área geográfica do Feijó / Laranjeiro e que estejam enquadradas técnica e financeiramente, pelo Instituto de Segurança Social; Misericórdias e Instituições Particulares de Solidariedade Social.
É uma valência que se destina a acolher crianças de idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais.
A Creche Familiar surge na sequência de um processo que se iniciou com a Revolução Industrial na qual se desencadearam profundas alterações na estrutura familiar constituída tradicionalmente por: Pais, Avós, Tios... transformando-as em restritas famílias nucleares (Mãe, Pai; um ou dois filhos no máximo).
A institucionalização do trabalho feminino mobiliza a mãe para fora do lar e retira, ainda mais, a capacidade de intervenção da Família na Educação / Estimulação das crianças em idade de creche.
Nesta perspetiva, a Creche Familiar (Serviço de Amas) deverá ser entendida como um sistema permanente de comunicação, de relação, de socialização / individualização capaz de oferecer às crianças experiências de qualidade que estimulem o seu desenvolvimento global. Um ambiente criado para dar continuidade aos cuidados prestados pela família, favorecendo por excelência a satisfação das necessidades emocionais básicas de intimidade, atenção, de aceitação, de descoberta, de construção do EU em relação com o outro, de desenvolvimento de autoestima.
A Creche Familiar é um serviço integrado que funciona como uma valência da Instituição, mas com características próprias. É uma resposta alternativa às Creches Institucionais que tem a seu favor um ambiente familiar.
Objectivos:
a) Proporcionar, num ambiente familiar, o bem-estar e as condições adequadas ao desenvolvimento integral das crianças, num clima de segurança afetiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar através de um atendimento individualizado;
b) Apoiar as famílias, mediante o acolhimento diurno das crianças - durante os seus períodos de trabalho - providenciando a continuidade dos cuidados a prestar, numa perspetiva de partilha de responsabilidades, garantindo o processo evolutivo das crianças;
c) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança;
d) Oferecer uma alternativa à creche tradicional;
e) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade.